Mulher poderá ter acompanhante na sala quando fizer exame com sedação

O Congresso Nacional deve completar nos próximos dias a votação do projeto de lei que dará às mulheres o direito de indicar acompanhante durante consultas e exames para os quais haja necessidade de sedação.

O texto de autoria da deputada federal Bia Kicis (PL-DF) já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora segue para o Senado.

Se aprovado por lá e sancionado pelo presidente, as mulheres que fizerem exames sedadas poderão ter uma pessoa de confiança na sala acompanhando o procedimento.

A exceção é para atendimentos realizados em centros cirúrgicos e de terapia intensiva que possuam restrições de segurança. Esses casos devem ser justificados pelo corpo clínico da unidade de saúde, sendo admitido acompanhante que seja profissional de saúde.

Na regra geral, o acompanhante será de livre escolha da paciente; ou de seu representante legal, nos casos em que ela esteja impossibilitada de manifestar sua vontade.

Em casos de urgência e emergência, os profissionais de saúde estarão autorizados a agir na proteção e defesa da saúde e da vida da paciente, ainda que na ausência do acompanhante.

O maior objetivo desse projeto de lei é acabar de uma vez por todas com as casos de abusos cometidos por profissionais de saúde dentro de salas de exames e procedimentos médicos.

Para se ter uma ideia desta realidade, os deputados comentaram estatísticas de que 373 abusos sexuais foram denunciados dentro das unidades de saúde no período de 2020 a maio de 2022.

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