Sete coisas que você precisa saber antes de comprar em brechó

Não são apenas cidades no exterior que proporcionam a chance de comprar peças lindas por um preço mais em conta. Brechós em São Paulo permitem montar looks exclusivos, sejam vintage ou atuais, enquanto se economiza. Tudo com produtos de ótima qualidade. Melhor ainda, eles dão a possibilidade de encontrar produtos únicos, com mais conteúdo que somente o visual e com uma pegada mais sustentável.

As já bem conhecidas lojas de produtos que já tiveram um dono anterior são uma opção em alta na cidade. Mais do que oferecer produtos baratos, elas hoje permitem encontrar produtos de alta qualidade, com peças de grife muitas vezes em estado perfeito. É fácil achar um brechó super legal perto de casa e mesmo as mais nobres e conhecidas regiões de compras da cidade possuem ótimas lojas desse tipo.

Brechós: Desenvolva um estilo próprio sem gastar muito

1) Em primeiríssimo lugar, a dica mais importante é: perca o preconceito. Brechós não são, necessariamente lugares bagunçados, empoeirados e com peças “velhas”. “Hoje existem brechós super bem arrumados, que oferecem roupas vintage e também roupas contemporâneas em espaços limpos e bem organizados” diz Daniela Ricci, sócia do brechó Pagu 2nd Hand Shop, localizado na Rua Oscar Freire em São Paulo.

2) Esqueça o preconceito quanto à “energia” das roupas. Hoje em dia não há mais por que se preocupar por elas usadas. Sobre isso, Claudia Durante tem uma analogia perfeita: você não leva seus lençóis quando vai viajar, não é mesmo? “As roupas dos brechós ou second hand shops de hoje vêm também de pessoas da alta sociedade ou do meio artístico, por exemplo, que trocam com frequência seus guarda-roupas em viagens internacionais”, ela conta.

3) Existem atualmente três tipos de brechós: os que vendem peças vintage, os que vendem peças atuais de marcas menos conceituadas e os que vendem peças de segunda mão, atuais, de grifes conceituadas: são os brechós lable, que significa “selo de garantia”.

4) Brechós são ótimos para três coisas, especialmente:

  • Comprar roupas da moda, que serão usadas por um curto período, pagando menos do que nas lojas comuns.
  • Encontrar peças clássicas, de marcas consagradas e alta qualidade, que você poderá usar por muito tempo, pagando até um quinto do preço das lojas de origem.
  • Adquirir peças vintage, super especiais e autênticas, para coordenar com peças atuais. “São peças de outras épocas com muito estilo. E o mais bacana: por serem peças únicas, vão conferir a quem usá-las um estilo único também”, diz Daniela.

5) A moda vai e volta. Uma tendência que voltou com tudo são os ternos com calça de cintura alta, usados com acessórios e outras peças coordenadas que vão dar a eles um frescor e uma cara nova. Um terno Giorgio Armani da década passada, por exemplo, tornou-se super atual.

6) Prove as peças escolhidas com calma. A maioria dos brechós não efetua trocas.

7) Pesquise o preço da peça que você deseja. “O conceito de brechó é, justamente, ter preços muito abaixo das lojas de origem, por que vende peças usadas”, diz Daniela.

Se após todas essas dicas você ainda tiver alguma resistência em comprar em brechós, procure alguns pessoalmente. Você vai descobrir o prazer de encontrar verdadeiros tesouros da moda. “Lojas físicas proporcionam essa experiência de uma verdadeira caça ao tesouro”, conclui Daniela.

 

Sobre a Pagu

Instalada em uma charmosa vila na Rua Oscar Freire, no Jardins, a Pagu 2nd Hand Shop é uma loja de roupas femininas que atua somente com peças atuais de designers e marcas de moda mais badaladas, sejam nacionais e internacionais. A loja conta com um acervo de mais de 5 mil peças, todas originais e em excelente estado de conservação, pois passam por um minucioso trabalho de curadoria das sócias, que sabem que entre suas clientes estão mulheres ligadas ao universo da moda que desenvolveram um estilo próprio.

Além de blusas, casacos, calças e vestidos, a Pagu também trabalha com bolsas e assessórios de marcas como Gucci, Marc Jacobs, Prada e Burberry. “A cultura do brechó vem crescendo no Brasil porque as pessoas estão descobrindo que os benefícios vão além do preço mais em conta. Estamos falando da possibilidade de montar looks únicos”, diz Claudia.

O cuidado para selecionar as peças acaba por atrair um público de mulheres viajadas, conhecedoras da tradição dos brechós na Europa e Estados Unidos e que apreciam a ideia de consumir qualidade com preço justo. Entre os clientes, estão também nomes de peso do meio artístico e produtores de moda.

Adquirir peças de brechó também é uma atitude sustentável. Uma peça de segunda mão – que algumas vezes nem foi usada – já passou por todo o processo de confecção, ou seja, a cadeia produtiva já foi impactada. “Temos coisas muito boas que são dispensadas, então também ajudamos a diminuir o impacto ambiental. Também não incentivamos  o trabalho escravo nessa produção em alta escala de novas peças.”, diz Daniela.

Criada em 2013 da paixão das proprietárias Daniela Ricci e Claudia Durante por brechós e pela ideia do reuso, a Pagu vem se firmando como opção para quem busca estilo sem pagar muito. “Somos um país que nunca passou por uma guerra, então não estamos habituados a questão do reaproveitamento. Mas acho que os brechós vieram para ficar e o brasileiro vai acabar se acostumando”, conclui Daniela.

 

Pagu 2nd hand shop

Rua Oscar Freire, 129 – casa 03

11.30620386

Estacionamento no local

CC Visa, Diners e Mastercard

Horário de funcionamento: Seg à Sexta das 11 às 18hs e Sábados das 11 às 17hs

Facebook: @Pagu Instagram: @pagu2handshop

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