Como um médico pode implantar ações de marketing sem esbarrar nas questões éticas? Mentor responde

Antes de mais nada, a ética médica é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). Desta forma, as regras devem ser obedecidas.

No tocante à gestão administrativa e financeira, um médico deve entender que isso funciona como qualquer outra empresa, muito embora a maioria dos médicos não conseguem ter esse domínio. Grande parte desconhece questões básicas como: quanto o consultório ou clínica faturam?; quanto é o seu custo fixo?; qual a sua rentabilidade?; entre outras.

“Tudo isso deve ser muito planejado para que o médico tenha uma visão de gestor e empreendedor. Para que ele compreenda a função dele dentro do negócio. Além de ser médico ele pode ser um gestor do próprio negócio. Pode conciliar a direção clínica com a administrativa, assim como pode escolher ser um gestor administrativo onde precisa se capacitar não só na gestão de processos, como na gestão de pessoas, na gestão financeira e na gestão comercial”, comenta o mentor e estrategista em carreira médica, Rogério Magalhães.

No que diz respeito às ações de marketing, o mentor avalia que é preciso muito cuidado porque existe regras não só do CFM, mas também dos próprios CRMs.

De acordo com o especialista, um médico pode ter uma atuação digital forte para atrair mais pessoas de forma online, assim como, para potencializar as chances de aparecer para os seus pacientes.

“Pode investir na criação de conteúdo para o alcance de mais pacientes, pode ter destaque em sites de busca aplicando técnicas de SEO (otimização por meios de palavras-chaves) e melhorar seu posicionamento. Pode criar uma conta no Google Meu Negócio e conferir as principais informações do negócio em anúncios no Google ADS (Adwords) para a prospecção de pacientes, além de usar as técnicas das próprias redes sociais para desenvolver relacionamentos”, afirma Magalhães.

Para concluir, o mentor destaca os cuidados com as regras que um médico deve ter em mente como, por exemplo: jamais mencionar a palavra “cura”, ou mesmo, prometer que vai resolver definitivamente o problema de uma pessoa.

Rogério Magalhães

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará, é pós-graduado em Marketing pela FGV, em estratégia de marketing pela Universidade de La Verne (Califórnia – Estados Unidos), e em Administração Executiva Sênior pela UFRJ, além de especialista em vendas e marketing pela Universidade de Berry (Flórida – Estados Unidos) e em gestão empresarial pela Business School SP.

Foi gestor comercial de empresas multinacionais como a farmacêutica Schering Plough e gerente comercial da Sanofi-Aventis. Tem diversas especializações em universidades e escolas internacionais.

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