Aplicativo identifica empresas que usam trabalho escravo em oficinas de costura

No final de 2018 a grife Amissima foi acusada de usar trabalho escravo em oficinas de custura após uma investigação feita por auditores fiscais do trabalho em São Paulo.

Na ocasião, os agentes constataram que a marca contratou ao menos duas oficinas de costura onde os trabalhadores eram submetidos a condições análogas a de escravo.

Os relatos são de que as oficinas funcionavam em imóveis degradados, dando aos trabalhadores um ambiente abafado e inseguro para exercerem suas atividades. Além disso, as empresas pecavam em outros requisitos de segurança do trabalho.

Foram identificados ao todo 25 irregularidades e a empresa terá que pagar R$ 533 mil de indenização aos trabalhadores.

A Amissima não é a primeira marca de roupas a usar trabalho escravo em seu processo de produção. Outras empresas já foram multadas e outras poderão passar por esta investigação.

O consumidor que está interessado em conhecer as empresas que passaram por essas investigações e as que funcionam dentro da legalidade podem baixar o aplicativo “Moda Livre”.

O app tem como objetivo mostrar aos consumidores as marcas que combatem ao trabalho escravo. As marcas estão listadas em ordem alfabética e cada uma delas recebe um sinal colorido. O verde significa “melhor avaliação”, o amarelo “avaliação intermediária”, e o vermelho “pior avaliação”.

Com essas classificações, o cliente pode consumir tendo ciência de como a empresa opera em seus processos de produção de moda.

O app Moda Livre é gratuito e pode ser baixado em iOS e Android.