Psicóloga explica quando a religiosidade deixa de ser saudável e se torna nociva

A palavra “Religião”, que tem um significado etimológico de ligação com o Divino, pode ser uma ferramenta importante para a ampliação da consciência.

No entanto, qual o limite entre uma postura de religiosidade saudável e uma fuga emocional? O quanto pode ser recalque?

A psicóloga Lala Fonseca, especialista em Terapia Comportamental Cognitiva (TCC) explica quando esse comportamento é salutar e qual o momento que ele passa a ser prejudicial.

De acordo com a terapeuta, o limite é colocar na mão da religião tudo o que dá certo e o que dá errado na vida. “Utilizar mecanismos de defesa que justificam a nossa falta de atitudes através de Deus, culpando o destino. Sempre há possibilidade em ser um recalque dos nossos desejos e vontades. Isso ocorre quando mascaramos quem somos de fato”, adverte ela.

Ainda segundo a psicóloga, essa obsessão surge em função da própria frustração em não conquistar, buscar o que gostaria e assim, de uma forma racional tenta responsabilizar uma vontade divina por tudo que aconteceu na vida.

“Isto é, a forma como a vida se encaminhou é assim que Deus quis. Então não preciso levantar todos os dias para buscar o sucesso, esse é meu destino e Ele quer me ensinar”, concluiu.

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