Um estudo realizado pelo Barna Group e a organização humanitária cristã World Vision mostra que as gerações mais jovens não têm como meta de vida se casar e ter filhos, mas sim buscar o sucesso profissional.
Intitulato de “The Coneected Generation Report”, o estudo documenta as descobertas coletadas após pesquisa com 15 mil jovens das gerações Z e Y (nascidos entre os anos de 1997 e 2010 e entre 1981 e 1996, respectivamente).
A pesquisa foi oferecida em inglês, francês, português, espanhol, alemão, romeno, coreano, indonésio e taiwanês, em vários países onde o Barnae a World Vision possuem bases.
Entre os participantes da pesquisa, aproximadamente metade havia completado seus estudos e se tornado financeiramente independente de seus pais. Cerca de 40% relataram ter viajado para outras nações, iniciado uma carreira e se tornando “espiritualmente maduro”.
Um quarto priorizou o casamento e o cuidado dos pobres; menos ainda, 21%, disseram que priorizaram comprar uma casa.
Os cristãos praticantes pesquisados lideraram jovens adultos na formação da família, com quase um terço declarando que se casaram, 37% relataram ter se tornado pais e 53% disseram que ficaram mais espiritualmente maduros. O estudo distinguiu entre cristãos “praticantes” e “não praticantes”.
“Embora as metas voltadas para a família possam subir mais na lista de prioridades, à medida que esses entrevistados avançam para a idade adulta, quase quatro em cada 10 jovens adultos também pretendem seguir seus sonhos (38%) e cerca de um em cada três deseja iniciar um negócio (36 %), viajam para outros países (32%) ou se tornam financeiramente independentes de seus pais (30%)”, diz o relatório da Barna.
“Os objetivos que não figuram na lista dos 10 melhores para jovens adultos em todo o mundo incluem cuidar dos pobres e necessitados (23%), amadurecer espiritualmente (21%) e aproveitar a vida antes de ter mais responsabilidades (20%)”, completa o relatório.
Os números foram notavelmente mais altos entre os cristãos praticantes.
Os dados de Barna mostram que 32% dos cristãos praticantes expressaram desejo de cuidar dos pobres e necessitados, em contraste com 21% dos cristãos não praticantes, 26% dos jovens de crenças não-cristãs e 17% das pessoas sem fé.
Os dados também revelam que tanto as gerações Y e Z são altamente orientadas para o sucesso, com as duas gerações se afastando das metas de vida mais tradicionais das gerações passadas para um curso de vida que exige conquista ou pelo menos estabilidade em sua educação, carreira e finanças.
Por esse motivo, 40% dos participantes da pesquisa nessas gerações mais jovens indicaram que são mais propensos a se sentir “otimistas em relação ao futuro” e “incertos em relação ao futuro”, além de “com medo de falhar” e “preocupados com a importância” 36% relataram sentir “pressão para ter sucesso”.
Fonte: Barna Group