Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há mais de 11,3 milhões de brasileiros analfabetos.
Os dados são de 2018 e representam um número menor em 0.1 ponto percentual em relação ao ano de 2017, uma redução muito baixa, representando apenas 121 mil pessoas que foram alfabetizadas entre uma pesquisa e outra.
Para a coordenadora de projetos do Todos pela Educação, Thaiane Pereira, é preciso “fechar a torneira do analfabetismo” no Brasil. “Esse tipo de falha tem um impacto em toda a aprendizagem, é preciso corrigir esse problema e fundamental que 100% das crianças saiam da escola alfabetizadas”.
O analfabetismo é mais comum entre os mais velhos, sendo mais de 6 milhões deles com mais de 60 anos. Esse grupo etário corresponde a 19,2% dos analfabetos no Brasil.
O segundo grupo mais atingido é de pessoas com 40 anos ou mais que representa 11,5% dos analfabetos brasileiros. Entre os adolescente de 15 ou mais anos temos 6,8% de analfabetos e entre os de 25 ou mais são 7,2%.
Mulheres, pretos e pardos representam estão em desvantagem quando o assunto é alfabetização.