Condomínios abrem as portas para as síndicas profissionais

Foi-se mesmo o tempo em que o lugar de mulher era cuidando da casa. Hoje, elas dão ordens, dominam as universidades e são maioria no mercado de trabalho. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a frequência no ensino superior já é majoritariamente feminina e, claro, isso acaba se refletindo na sociedade.

Algumas profissões, inclusive, são dominadas quase que 100% por mulheres. Em 2014, um levantamento da Expertise, empresa de pesquisa e inteligência de mercado, ouviu 1.258 pessoas, em todo o Brasil, onde a maioria considerou normal a presença feminina em profissões consideradas ‘masculinas’.

Embora a gestão de condomínios ainda traga a pecha de ofício masculino, a síndica profissional Regina Vasconcelos, de São Paulo, não é a única mulher a se interesser em trabalhar na área. Atualmente, 42% dos síndicos são do sexo feminino. Em 2011 esse percentual era de 30%. “Só em meu curso de especialização, havia pelo menos mais sete mulheres. Assim como eu, hoje, elas administram condomínios em toda a capital, tanto como moradoras como terceirizadas”, conta.

No concorrido mercado de trabalho, já é possível encontrarmos motoristas, pedreiras, seguranças, frentistas, mecânicas e eletricistas, além daquelas já não tão inusitadas, como policiais e bombeiras, mas que possuem um lugar de destaque na profissão.

Regina acredita que, apesar do preconceito com relação ao trabalho da mulher, seu bom desempenho logo põe no chão qualquer desconfiança. “Nossa capacidade para abordar e conciliar diversas tarefas ao mesmo tempo nos capacita para uma administração com melhores resultados. Por isso, estamos ganhando nosso espaço”, conclui.

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