8 coisas que você precisa saber para ser um grande líder na empresa

Segundo levantamento da empresa de pesquisa Gallup, dos Estados Unidos 10% das pessoas nascem com o dom para liderar. E 20% dos indivíduos podem desenvolver essa habilidade, se forem treinados.

Portanto, é possível formar bons líderes – e essa é uma discussão e busca antigas nas grandes empresas –, se houver um treinamento adequado para tal. Agora, apesar de tanta preocupação nesse sentido, 82% das empresas ainda erram na escolha de seus líderes, também de acordo com a pesquisa Gallup.

A fim de ajudar nessa busca, Luiza Castanho, mentora em empreendedorismo e especialista em liderança e em gestão de talentos, aponta algumas características que devem fazer parte do comportamento de um líder moderno – e que precisam ser passadas para aqueles que estão no caminho de chefiar uma equipe. São elas:

O que você precisa saber para ser uma grande líder

Luiza Castanho presta mentoria e consultoria nas áreas de liderança e gestão de talentos | Foto: Divulgação

1.Olhar para o futuro.  Uma das principais funções de um líder é selecionar os melhores talentos para a empresa. Afinal, o futuro de um negócio está também ligado a uma melhor gestão de pessoas. E, ao contrário do que se pensa, essa seleção é feita o tempo todo. “Esses talentos devem estar no radar do líder, mesmo não tendo vaga para acomodá-los na empresa. Caso precise fazer um corte ou abrir essa vaga, ele já tem uma pessoa em mente, antes mesmo de a concorrência descobri-la.  Isso é olhar para o futuro, se antecipar aos fatos. Algo importante para um líder moderno”, diz Luiza.

2.Valorizar o comercial. Além de compreender a cultura da empresa para encaminhar melhor os seus subordinados, o bom líder tem que dar atenção especial àqueles que estão na linha de frente para que o dinheiro entre na empresa. “Isso é básico em todo negócio: se não há lucro, o empreendimento morre. E o departamento comercial é o coração de qualquer empresa. Se não for feito o investimento certo nas pessoas desse setor, todo o negócio pode estar em risco”, diz Luiza.

3.Deixar a equipe trabalhar. Cabe ao bom líder ensinar e dar alternativas para que os subordinados façam o que se espera deles. Ele jamais deve realizar as tarefas deles. “O líder que faz o trabalho da equipe não contribui para que essa cresça e, claro, acaba sobrecarregado, além de permitir que os liderados fiquem numa zona de conforto, que é algo sempre prejudicial para os negócios”, explica Luiza.

4.Resolver problemas. Fazer com que a equipe realize o trabalho é bem diferente de deixar o problema correr solto. Se percebe que alguma questão não é resolvida, mesmo com a boa vontade e disposição da equipe, o líder de verdade busca sempre uma solução, sem apontar o dedo para os outros. “Quem busca culpados para os problemas que não consegue resolver, jamais será um líder, de fato”, afirma Luiza.

5.Poupar os superiores. Não há nada mais chato para o dono de um negócio que um líder que aponta problemas sem mesmo ter solução para eles. Isso é sinal de que ele não está preparado para servir a empresa. “O bom líder, na maioria das vezes, resolve o problema sem que os superiores saibam da existência dele. Fica a dica.”, aconselha Luiza

6.Delegar com orientação.  Se quer que uma tarefa seja realizada com êxito, um líder deve explicar à equipe a importância de se fazer o que é pedido. “Isso a neurociência explica: as pessoas tendem a fazer melhor aquilo que entendem a finalidade”, afirma Luiza.

7.Engajar a equipe.  Além de fazer com que os subordinados sintam-se importantes na engrenagem dos negócios, valorizando-os sempre que possível, cabe ao bom líder conscientizá-los de que eles “são” a empresa. Isso é diferente de “estar” na empresa. “Sentir-se deslocado ou como um simples prestador de serviços é o primeiro passo para a improdutividade”, explica Luiza.

8.Colocar o cliente no foco da equipe. Cabe ao líder fazer com que a equipe entenda, ainda, que a figura mais importante na engrenagem dos negócios é o cliente. “Se os liderados não estiverem preparados para satisfazer o cliente, mesmo que eles não tenham contato direto com os mesmos, é porque não entenderam como funciona a empresa e, portanto, não farão bem suas tarefas”, aponta Luiza.

 

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