Uma pesquisa realizada pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, dá conta que, apenas 8% das pessoas cumprem as metas e objetivos estabelecidos por elas mesmas nas viradas do ano.
Com base nisso, a psicóloga Lala Fonseca, especialista em Terapia Comportamental Cognitiva (TCC), confere sugestões para que o planejamento pessoal de um ano vindouro não faça furos na água.
“As vezes traçamos metas que são de outras pessoas, isto é, não é nosso objetivo real interno. Isso acaba sendo até uma fonte de sofrimento. É preciso traçar metas que são nossas de verdade”, comenta a psicóloga.
No entanto, como encaixar estes objetivos dentro do nosso planejamento pessoal? Lala responde que é necessário conciliar o tempo com algo, de fato, prazeroso para cumprir estas metas, “um dos exemplos é iniciar uma atividade física que, muitas vezes, pode ser maçante. Se aliarmos este ideal com a audição de algo que confira prazer como, por exemplo, um podcast com um tema que aprecia, é possível que tornemos este ideário em realidade”.
Segundo a especialista, a meta deve ser também algo tangível, possível de ser alcançada. E que seja específica com dias e horários, exatamente para que as pessoas não tentem a autossabotagem. “É muito comum que a gente se sabote e invente desculpas para dificultar a realização das metas pré-estabelecidas”, frisa Lala.
“Devemos pensar em pequenos degraus para chegar aos objetivos, além de buscar novas formas de motivações e combustíveis para dar sequência e evoluir com as nossas metas”, finaliza ela.